A bile – composta por sais biliares, eletrólitos, pigmentos, colesterol e outros lipídios – participa da digestão e da eliminação de alguns resíduos do organismo. É produzida no fígado e transportada para a vesícula biliar, pâncreas e intestino através de dutos.
Como explica o Dr. Marcos Turcatel – médico especialista em Cirurgia Pediátrica -, cistos de colédoco são dilatações que desenvolvem-se em tal sistema de drenagem da bile, podendo ocorrer em seus diversos segmentos.
Os cistos podem ocasionar dor abdominal, icterícia e aparecimento de massa palpável no abdome. Note-se que há casos em que a patologia é assintomática, sendo então diagnosticada por acaso, em exames feitos por outro motivo. O tratamento do cisto de colédoco é cirúrgico e, mesmo nos casos assintomáticos, está indicado visando à prevenção de eventuais complicações e de doenças associadas, como o câncer de vias biliares.
A cirurgia, como relata o Dr. Marcos, consiste na ressecção do cisto e na reconstrução do fluxo de bile. Pode ser realizada por cirurgia aberta ou por videolaparoscopia.